sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

S. Martinho

Assinalámos hoje o dia de S. Martinho com um magusto na cantina da escola e com a decoração do átrio do bloco B. Aqui ficam uma foto da decoração (porque ninguém se lembrou de fotografar o magusto):

domingo, 30 de outubro de 2011

Adesão à Gincana Rock in Rio

Este ano aderimos à Gincana Rock em Rio que é uma iniciativa nacional no âmbito do Ano Europeu do Voluntariado e Cidadania Ativa (2011), que visa a promoção da cidadania e participação ativas, na ótica do reforço da coesão social e do desenvolvimento da democracia; a adoção de boas práticas de sustentabilidade, através da educação de crianças e jovens, envolvendo-os na dinâmica dos desafios da Gincana; e, a sensibilização de pais e professores para os temas relacionados com o desenvolvimento sustentável.


Como vai funcionar?

5 TAREFAS + JOGO ONLINE

A Gincana é constituída por 5 (cinco) tarefas físicas, as quais terão o apoio e acompanhamento técnico de parceiros com competência e credibilidade nas diversas temáticas abordadas, e 1 (um) jogo online, designado por Gincana online, nos termos seguintes:

◦Tarefa 1: Recolha de embalagens (Amarelo)
◦Tarefa 2: Pulseira Por Um Mundo Melhor
◦Tarefa 3: Escola energeticamente eficiente
◦Tarefa 4: Escola eficiente – Uso eficiente da água
◦Tarefa 5: Escola Electrão
◦Gincana online

As tarefas compreendidas na Gincana serão desenvolvidas durante 5 meses, nos seguintes prazos:
1.Nov 2011 - 30.Nov 2011 : Recolha de embalagens (amarelo)
1.Nov 2011 - 31.Jan 2012 : Pulseira Por Um Mundo Melhor
1.Nov 2011 - 23.Mar 2012 : Escola energeticamente eficiente
1.Nov 2011 - 23.Mar 2012 : Escola eficiente – uso eficiente da água
1.Nov 2011 - 23.Mar 2012 : Gincana online
2.Jan 2012 - 23.Mar 2012 : Escola Electrão

Podes saber mais em: http://www.rockinriolisboagincana.com/

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Colocação dos ninhos

Na passada semana deslocámo-nos à Brintons para colocar os ninhos feitos o ano passado. Para quem não se lembra, estes foram confeccionados com materiais fornecidos pela Brintons (madeira das paletes que transportam a lã, tubos da lã e aparas das carpetes para forrar o interior dos ninhos) que foram reciclados e reutilizados permitindo assim obter o resultado já publicado anteriormente.
Aqui fica o registo da colocação dos ninhos:





quarta-feira, 12 de outubro de 2011

2011/2012 - Estamos de volta!!!!!

A foto quase oficial... p'ra semana há mais!

Os novos elementos com problemas de imagem...

No arranque do ano lectivo estamos a preparar as atividades. Ainda não estamos todos mas na próxima semana esta situação vai-se alterar pois vamos fazer a primeira saída da escola. Vamos à Brintons colocar os ninhos feitos no ano passado.


quarta-feira, 27 de julho de 2011

Vamos de férias mas não esqueça!

Índice Diário de Risco de Incêndio
O Instituto de Meteorologia calcula diariamente o Risco de Incêndio, por concelho, estabelecendo 5 classes de risco: reduzido, moderado, elevado, muito elevado e máximo. Para saber o índice de risco de incêndio diário consulte: www.meteo.pt/pt/previsao/riscoincendio/risc_class_conc.jsp 1

Conselhos - Incêndios Florestais
A floresta desempenha um papel importante e essencial na conservação de equilíbrios fundamentais, na economia da região e na vida da comunidade, ocupando a grande parte do território do município. Os incêndios representam um bloqueio ao desenvolvimento sustentável do sector florestal e à conservação dos recursos naturais. Tem-se tornado cada vez mais evidente que em Portugal o Homem é um dos responsáveis pela ocorrência de incêndios florestais (seja por negligência ou intencionalmente) perante este cenário a sensibilização e a prevenção devem assumir um papel prioritário na resolução deste problema.

Cuidados a ter para reduzir o número de incêndios e para que as florestas não sejam destruídas:
• Não faça fogueiras, queimas ou queimadas ou qualquer tipo de lume;
• Não fume na floresta ou em locais densamente arborizados;
• Não lance pontas de cigarro para fora da viatura quando circular de automóvel;
• Limpe o mato e arvoredo, numa distância mínima de 50 metros em torno de habitações;
• Guarde em local seguro, lenha, combustíveis e outros produtos inflamáveis que possua;
• Não use máquinas sem protecção de faíscas de combustão;
• Não deixe matos nem resíduos florestais cortados no interior das áreas florestais;
• Não deite lixo no chão, guarde-o em sacos de plástico e transporte-o até ao contentor mais próximo;
• Se for passear à Floresta leve a sua refeição preparada, para evitar acender fogueiras;
• Se notar a presença de pessoas com comportamentos estranhos, observe e informe sobre as características que possam conduzir à sua identificação.

Em caso de incêndio florestal:
• Alerte com a máxima urgência os bombeiros através do 112 (GRÁTIS), contribuindo para a sua intervenção rápida e eficaz;
• Sem por a sua vida em perigo, ao aperceber-se do inicio de um incêndio procure extingui-lo ou limitá-lo, com a ajuda de extintores, pás, enxadas, pulverizadores dorsais ou ramos, colaborando na sua extinção até à chegada dos bombeiros;
• Retire a sua viatura dos caminhos de acesso ao incêndio;
• Não prejudique a acção dos Bombeiros, seguindo as suas instruções, e disponibilize-se para ajudar a encontrar os melhores caminhos até ao incêndio.

Se o incêndio estiver perto da sua casa:
• Avise os vizinhos;
• Corte o gás e a electricidade;
• Molhe abundantemente as paredes e os arbustos que rodeiam a casa;
• Solte os animais, eles tratam de si próprios;
• Em caso de evacuação ajude a sair crianças, idosos e deficientes;
• Não perca tempo a recolher objectos pessoais desnecessários;
• Não volte atrás por motivo algum.

Se ficar cercado por um incêndio:
• Procure não entrar em pânico;
• Saia na direcção contrária à do vento;
• Refugie-se numa zona com água ou com pouca vegetação;
• Cubra a cabeça e o resto do corpo com roupas molhadas;
• Respire junto ao chão, através de roupa molhada, para evitar inalar o fumo;
• Aguarde a chegada dos Bombeiros se não conseguir sair sozinho.

Depois de um incêndio:
• Tome cuidado quando regressar a uma área recentemente ardida, podem haver reacendimentos. Verifique se existem zonas em combustão na sua casa ou à sua volta e extinga-os, caso existam;
• Se a sua casa for evacuada, regresse só quando os bombeiros o aconselharem;
• Assegure-se que a sua casa não está em risco de ruir. Tenha cuidado com os fios eléctricos expostos e outros perigos;
• Impeça as crianças de brincarem no local do incêndio a seguir à sua extinção. Lembre-se que há o perigo de reacendimento;
• Se as autoridades competentes solicitarem a sua ajuda nas operações de rescaldo e vigilância, COLABORE!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Projecto Ninhos - parceria com a Brintons

No âmbito do nosso plano de actividades/plano de acção, tinhamos o desenvolvimento de um projecto com a Brintons que visava a construção de ninhos a partir da reutilização e reciclagem de materiais oriundos da empresa. Oa ninhos, apesar de ainda não terem sido aplicados, já estão construídos e irão ser colocados no sítio no início do próximo ano lectivo. Aqui ficam algumas imagens deles:



quarta-feira, 1 de junho de 2011

Caminhada à Reserva Biológica de Cambarinho

No âmbito do nosso plano de actividades/plano de acção realizámos a caminhada à Reserva Biológica de Cambarinho. Aqui ficam algumas fotos:



sexta-feira, 22 de abril de 2011

22 de Abril - Dia da Terra
















Quercus enumera 7 pecados ambientais de Portugal no dia da Terra


A Quercus, Associação Nacional de Conservação da Natureza, anunciou, no dia da Terra, os 7 pecados ambientais com que Portugal se depara. Identificados como pecados de insustentabilidade, estes são os principais problemas relacionados com o ambiente que Portugal apresenta:

1. O Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável caiu no esquecimentoA cimeira das Nações Unidas sobre o Ambiente e Desenvolvimento realizou-se há 8 meses, e o prometido Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável ainda não ganhou forma. Mais uma vez as promessas do governo, continuam somente a ser promessas e sem implicações práticas.

2. A remodelação ao financiamento das autarquias não é o correctoNuma fase em que o Governo decidiu alterar as taxas do Imposto de Selo e a contribuição autárquica é necessário ponderar o método de distribuição do financiamento público. Não se deve construir inconscientemente, há que ter em conta valores naturais e paisagísticos.


3. Portugal consume cada vez mais energiaVivendo em tempo de crise, Portugal apresenta valores preocupantes, tendo em conta que estamos em recessão económica e continuamos a aumentar a intensidade energética do país. Isto significa que para além de estarmos a gastar muito mais energia do que era suposto para a nossa face de desenvolvimento económico, estamos também a desperdiçar, cada vez mais, energia e recursos.


4. Excesso de tráfico em circulaçãoO excesso de carros e transportes em circulação origina: mais gasto energético, mais emissões, mais ruído e mais congestionamento.Portugal é um dos cinco países que está na rota para uma insustentabilidade no sector dos transportes, tendo também concentrações de poluentes muito acima da média do que é permitido pela legislação europeia.


5. Portugal desperdiça por ano 3 100 000 000 000 litros de águaPortugal consegue desperdiçar por ano vários milhões de litros de água. Apesar de existir um Programa Nacional para o Uso Eficiente de Água, este só teve parte teórico, pois nunca foi aplicado. É necessário que na agricultura, na indústria e no consumo privado, se faça um uso eficiente e sustentável da água.


6. A Conservação da Natureza ainda não passou à parte práticaApesar de já ter sido elaborada uma Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, muitos dos seus objectivos ainda continuam por concretizar. Os Planos de Ordenamento do Território das áreas protegidas continuam por implementar, bem como, ainda existem muitas áreas da Rede Natura 2000 por ordenar.


7. Reciclagem ainda longe dos hábitos portugueses. Reutiliza-se menos que o desejável, recicla-se menos que o esperado e no final de contas instalam-se mais incineradoras. A reutilização de embalagens com tara de retorno verifica-se menos, e a reciclagem urbana ainda não apresenta valores significativos para o ambiente. Por sua vez, a última opção desejável é aquele que se procura mais, a incineração, ou seja, a queima de resíduos.


Posto isto, é tempo de reflectir sobre o ambiente e aquilo que será o nosso futuro próximo. Estas opções calham a todos, e todos temos que contribuir.Tenha um papel activo para uma vida mais verde.


sexta-feira, 25 de março de 2011

Hora do Planeta


Apagar as luzes por uma hora - a Hora do Planeta - é, não só contribuir para a preservação do nosso Planeta, como fazer parte da maior plataforma voluntária de cidadãos contra as alterações climáticas.

O Planeta conta contigo, e com milhares de empresas e organizações, na Hora do Planeta e todos os outros dias e horas do ano, para liderar esta luta para marcar a diferença e fundamentar uma mudança real! E esta atitude vai ter repercurssões no futuro de todos nós! Mas não é com críticas que mudaremos a situação. É com acções! E acções construtivas e em forma de celebração. Uma celebração quotidiana por um Planeta Vivo!

Portugal junta-se pelo terceiro ano consecutivo a este movimento, que este ano desafia todos a um compromisso que “Vá Além Desta Hora Na Luta Contra as Alterações Climáticas”, apelando a que, quando as luzes forem novamente acesas, reflicta sobre o que pode fazer para ajudar a marcar a diferença. HORA DO PLANETA: sábado, 26 de Março de 2011


Apague as luzes e ilumine esta ideia por um Planeta Vivo.Vá além desta hora na luta contra as alterações climáticas!

terça-feira, 22 de março de 2011

O ciclo da água

Dia Mundial da Água: a pegada hídrica aumentou no planeta

Hoje celebra-se o recurso água. Portugal está entre os países que mais água gastam por habitante
Hoje comemora-se o Dia Mundial da Água, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) e que este ano tem o tema "Responder ao desafio urbano". O objectivo passa por calcular quanto vale, em consumo de água, a folha de papel que segura nas mãos neste momento. Ou a chávena de café que bebemos ao pequeno-almoço, a carne que consumimos, ou a roupa que vestimos. Em 2011, o objectivo deste dia é alertar para as consequências do crescimento das cidades e da industrialização e para as incertezas provocadas pelas mudanças climáticas.
A chamada de atenção é para os governos, para as organizações e as instituições, mas é também para as comunidades e para o indivíduo. Uma chávena de café num restaurante envolve um gasto de água na ordem dos 140 litros, se incluirmos a sua produção. Um quilo de carne exige 16 mil litros de água e uma simples T-shirt de algodão exige um consumo de 2 mil litros de água.
O recurso é escasso e a pegada hídrica aumenta de dia para dia. Portugal encontra-se entre os países que se apresentam com a pegada hídrica mais elevada por habitante, ocupando o sexto lugar entre um total de 140, diz o "Relatório Planeta Vivo 2008", da WWF - World Wild Fund for Nature, que tem os EUA à cabeça. Ao lado de Portugal estão quatro países da região mediterrânica - Grécia, Itália, Espanha e Chipre. O documento demonstra que o uso insustentável da água é um problema crescente e "o declínio dos ecossistemas hídricos é mais acentuado que o declínio da biodiversidade marítima e terrestre". Os responsáveis? O aumento das captações de água para a agricultura e o abastecimento urbano, as políticas de gestão da água e a perda de habitats devido à urbanização e à construção de infra-estruturas. Ao contrário do que possa parecer, a ideia não é proibir a produção de café, de alimentos ou de vestuário, sublinha Luís Silva, um dos responsáveis pela WWF Portugal.
"De que forma a economia sustentável pode ser mais competitiva?" Luís Silva acha que a questão é o ponto de partida para que a pegada hídrica comece a regredir. Por outro lado, "o Plano Nacional da Água, que devia ter sido terminado em 2010, ainda está atrasado", explica Francisco Ferreira, da Quercus, acrescentando que "não foi implementada nenhuma medida".
Esta é uma das razões para a ONU trazer o tema para debaixo de fogo. A ideia é responder ao desafio urbano, incentivar os governos e cada pessoa a participar activamente na procura de uma solução para o desafio da gestão da água. Há um ano, Ban-ki-moon dizia que "a água é o elo que une todos os seres vivos do planeta e está directamente ligada aos objectivos da ONU". Hoje, a importância da água doce e da sustentabilidade vai estar no centro do dia.


Aqui fica um jogo para treinares os teus reflexos. Enquanto jogas interioriza: podes aproveitar a àgua que cai do céu!

Podes ainda aceder a outros jogos em http://www.simria.pt/gca/?id=106

Sabes realmente quanta água gastas?



Experimenta, com a colaboração dos teus pais, estes simuladores e… ESPANTA-TE com os muitos euros que andas a desperdiçar! Juntos poderão poupar o ambiente e muitos euros  mudando pequenos maus hábitos diários.


Simulador 1

Simulador 2

Simulador 3 - nem sempre funciona

Poupa água, pois é um bem precioso que escasseia cada vez mais!



segunda-feira, 21 de março de 2011

Dia Mundial da Floresta

A comemoração oficial do Dia da Árvore teve lugar pela primeira vez no estado norte-americano do Nebraska, em 1872. John Stirling Morton conseguiu induzir toda a população a consagrar um dia no ano à plantação ordenada de diversas árvores para resolver o problema da escassez de material lenhoso. A Festa da Árvore rapidamente se expandiu a quase todos os países do mundo, e em Portugal comemorou-se pela primeira vez a 9 de Março de 1913.Em 1971 e na sequência de uma proposta da Confederação Europeia de Agricultores, que mereceu o melhor acolhimento da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), foi estabelecido o Dia Florestal Mundial com o objectivo de sensibilizar as populações para a importância da floresta na manutenção da vida na Terra.Em 21 de Março de 1972 - início da Primavera no Hemisfério Norte - foi comemorado o primeiro DIA MUNDIAL DA FLORESTA em vários países, entre os quais Portugal.


Participa no desafio semanal da Biblioteca Escolar que esta semana é sobre a floresta! Vai até lá ou vê no blogue da BE em becampia.blogspot.com

domingo, 20 de março de 2011

Hora do Planeta

A Hora do Planeta é uma iniciativa da rede WWF que incentiva cidadãos, empresas e governos a apagarem as luzes por uma hora mostrando assim o seu apoio à luta contra as alterações climáticas.


Porquê apagar as luzes? Antes de mais há que ter consciência que este apagar de luzes por uma hora é meramente um gesto simbólico, mas que pode ser representativo de um elevar da consciência de todos para um problema que é, igualmente, de todos: as alterações climáticas. A verdade é que este simples gesto, tem despertado em todo o mundo compromissos capazes de ir marcando a diferença numa base diária contínua e tem levado a uma verdadeira mudança de hábitos de vida de cidadãos, empresas e governos que começam a despertar para compromissos válidos e práticos a favor desta luta. Assim, apagar as luzes: É mostrar que estamos preocupados com o aquecimento do planeta e queremos dar nossa contribuição, influenciando e pedindo acções de redução das emissões e de adaptação às mudanças climáticas, combatendo a desflorestação e conservando os nossos ecossistemas; É um incentivo ao diálogo dos manifestantes entre si e entre esses e os governos e empresas; É um acto que simboliza a eficiência e o uso de todos os recursos com inteligência, responsabilidade e de forma sustentável.

domingo, 13 de março de 2011

Dia Mundial da Água

Com  a aproximação desta data deixamos-te algumas dicas que devem ser seguidas todos os dias:




Podes ainda saber mais sobre esta temática em http://www.deco.proteste.pt/agua/poupar-agua-em-casa-s524741.htm

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Olimpíadas da Floresta



No âmbito do Prosepe - Projecto de Sensibilização e Educação Florestal da População Escolar vão realizar-se as Olímpiadas da Floresta no próximo dia 4 de Março de 2011.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Visita ao Centro Ciência Viva da Floresta - Proença-a-Nova

Os alunos inscritos no Clube da Natureza e do Património da Escola Básica de Campia participaram numa visita de estudo ao Centro Ciência Viva da Floresta, em Proença-a-Nova, no passado dia 9 de Fevereiro, no âmbito da comemoração do ano internacional das florestas. Situado na Zona do Pinhal Interior Sul, pertencente ao distrito de Castelo Branco, o tema do Centro não poderia ser outro senão o da "Floresta" dada a densidade florestal deste concelho, 63%, correspondente a uma área de 249,0894 km2. O Centro contempla um programa de experiências interactivas, contando com o apoio de uma mediateca, de um auditório, de um laboratório, de uma "experimenteca" e de espaços expositivos quer no interior quer no exterior. Em complemento, e como suporte funcional, dispõe ainda do "bar da floresta" e de uma loja. Partindo da premissa que "sem ciência não há cultura", o Centro Ciência Viva oferece aos cidadãos estímulos e recursos para incorporarem a ciência na sua cultura e assim capacitá-los para compreenderem o mundo em que vivemos. Assim, dentro deste espírito, os alunos participaram em diversas actividades que lhes permitiram alargar os seus conhecimentos sobre a importância da floresta e da sua preservação. Participaram ainda em duas actividades relacionadas com produtos oriundos da natureza em geral e da floresta em particular: A Cozinha é um Laboratório - Bolo na Caneca onde foram desafiados a perceber porque crescem os bolos e qual a função dos ovos e dos restantes ingredientes no bolo. Os alunos tiveram oportunidade de fazer um bolo, degustá-lo e perceber qual a função dos ingredientes. Na actividade Aromas da Floresta - Sabonetes, os alunos perceberam que a Floresta não é feita só de madeira, mas também de aromas e que algumas essências como o pinho, o alecrim, a alfazema são produtos da floresta. Nesta actividade os alunos fizeram sabonetes de glicerina - tendo-os trazido para casa - e aromatizam-nos com essências da floresta.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

As Zonas Húmidas

Comemora-se hoje, dia 2 de Fevereiro, data que coincide com aquela em que foi assinada a Convenção de Ramsar, no Irão, em 1971, o dia mundial das zonas húmidas. Esta Convenção entrou em vigor em 1975, com o objectivo de defender as zonas húmidas do mundo inteiro sendo o seu resultado mais significativo a assinatura de um Tratado, pelos países participantes, com o objectivo de promover a cooperação internacional, para a conservação e utilização racional dos habitats aquáticos. Deste Tratado resultou também a criação de uma lista de zonas húmidas de importância internacional. Essa lista está composta, actualmente por 1578 sítios classificados a nível mundial com uma superfície equivalente de mais de 108 milhões de hectares
Em Portugal, foram reconhecidas 12 zonas húmidas, que correspondem a mais de 66 mil hectares de território nacional e que fazem parte da referida lista: Estuário do Tejo, Ria Formosa (Algarve), Paul de Arzila, Madriz e Taipal (Coimbra), Paul do Boquilogo (Santarém), Lagoa de Albufeira, Estuário do Sado, Ria de Alvor, Lagoa de Santo André, Lagoa da Sancha (Litoral Alentejano), Sapais de Castro Marim (Algarve) e Paúl da Tornada (Leiria). Estes sítios foram seleccionados, por um sistema de classificação, relacionado com a importância internacional que possuem, de acordo com quatro critérios:

  • Representatividade e unicidade do ecossistema;
  • Valores da fauna e flora;
  • Importância na Conservação de aves aquáticas;
  • Importância na Conservação de peixes.

De acordo com o texto ratificado na Convenção de Ramsar, as zonas húmidas são definidas como "zonas de pântano, charco, turfeira ou água, natural ou artificial, permanente ou temporária, com água estagnada ou corrente, doce, salobra ou salgada, incluindo águas marinhas cuja profundidade na maré baixa não exceda os seis metros". As zonas húmidas são dos ecossistemas mais ricos e produtivos do mundo, em termos de diversidade biológica, possuindo grandes concentrações de aves aquáticas, mamíferos, répteis, anfíbios, peixes e invertebrados. Estes espaços têm associados muitos valores e funções, tais como o controlo de inundações (retendo o excesso de água), reposição de águas subterrâneas, regulação do ciclo da água, produção de biomassa, retenção dos sedimentos e nutrientes, mitigação das alterações climáticas (através da captura de dióxido de carbono da atmosfera e a libertação de oxigénio, com a fotossíntese) e valores culturais, turísticos e recreativos.
Além de todos os benefícios expostos, as zonas húmidas são também essenciais na minimização dos problemas ambientais mais significativos, com que nos deparamos hoje em dia: o efeito-estufa e os possíveis efeitos das alterações climáticas e a disponibilidade de água doce. No entanto, as zonas húmidas são ecossistemas sensíveis e encontram-se gravemente ameaçados, a nível mundial, pela poluição, urbanização e industrialização, intensificação da agricultura, pesca e piscicultura, caça ilegal, abandono e transformação de salinas e turismo insustentável. Em Portugal, estas zonas encontram-se também em risco, pois o nosso país não cumpriu as obrigações, assumidas aquando da assinatura da Convenção, em 1980, relacionadas com a preservação destes ecossistemas. Estas obrigações, envolviam, entre outras medidas, elaborar planos de ordenamento e de gestão para as zonas húmidas, com vista à sua utilização sustentável. De acordo com a Quercus, 10 das 12 zonas húmidas integradas na Convenção não possuem plano de ordenamento. As excepções são, a Ria Formosa e o Paul de Arzila. Perante as ameaças que as zonas húmidas enfrentam, torna-se urgente e prioritária a adopção de medidas concretas, tais como: Divulgação e sensibilização acerca dos benefícios de preservação destas zonas, cumprimento da legislação sobre esta matéria, desenvolvimento de planos de ordenamento, de gestão e de medidas de recuperação das mesmas, com vista à conservação destes ecossistemas que têm uma importância vital para a humanidade.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011